9 de março de 2013

Sou outro




Qual a cor que te define?
Qual a sensação que te lembra?
Quando foi que não entendi?
Por que foi que perguntei?

Me perdi, simplesmente me achei ao me perder
Não houve liberdade poética quando a ti falei
Sim. Não sei por que sim, mas é sim.

Na sombra das minhas dúvidas
Debaixo de um sol tranquilo
Descansa um coração que sonha
Seguindo a realidade da vontade do Altíssimo.

Não há vírgulas no final
Nunca disse tantos “Nãos” e “Nunca”
Até o dia em que meus olhos viram tua Naturaleza
Foi quando soube que tinha tanta certeza
Tantos “Sim” se passaram pela minha cabeça
Que o contrário do que vivo deixa de existe e passam a serem palavras,
“Apenas palavras. Pequenas palavras.”

Limpei o vaso que um dia sujei.
Enxuguei com água viva o que um dia desacreditei.
Depois dos olhos, não vi nada mais.
Interessante como hoje estou...

Simplesmente versiculando sobre como me sinto
E nada mais do que realmente é.

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