Sempre há na alma o que nos transcende. Façamo-nos então a luz da história em meio ao nada.
27 de abril de 2010
Preciosidade ausente
Sinta a leveza no ar
O vento tocando os cabelos e eles voando
Lança o perfume que cativa
Os instintos se animam
Queima e deixa viva.
Enfatiza que tem mais
Dos males o menor
Cava a terra roxa
Semeando devaneios
Utópico conhecer memorável
Lúcido conhecer detestável
Dos medos humanos
Dos desejos insanos
Que enfeita e abrilhanta.
Ânimo aos guerreiros selvagens
Escondidos, armando emboscada
E cava a terra pra surpreender.
Surpreende-se por avistar
Verde na esperança de reviver
Azul como o céu que lhe é dado
Negra vestida para lhe reconhecer
Vermelho pelo amor um dia conquistado.
E como a esmeralda no jardim
Como a turquesa vinda da cachoeira
As pérolas que veste
Instiga à safira um sonho meu
Talvez por saber que é amor.
Enquanto cavava a terra em busca de algo mais
Dava-lhe as mais belas flores
Minhas orquídeas cuidadas
Tais ornamentadas rosas
Enganei-me por não ver
Que vale muito mais o meu amor
Pela sua imagem interior suntuosa
A encantadora mescla valiosa
De raras pedras preciosas.
25 de abril de 2010
A procura
Eu já percorri os mais incríveis lugares
Acordei nas mais lindas noites
Me alimentei dos sonhos impossíveis ao homem
Vi lágrimas caírem enquanto alguém sofria
E quando dei por mim
Vi que me olhava no espelho.
Talvez por encontrar tão mais belos mundos
Gastando sorrisos em momentos normais
Tenha me deixado levar pelo intransponível
Quem sabe sentir o insensível
E não entender o ininteligível que me fez deitar na grama
Colher as flores para alguém que não sei quem
Um amor que não encontrei.
Acho que o vi em algum lugar escondido
Por meras não tê-lo reconhecido
Foi um erro que me levou ao lugar d’onde estou
Em frente ao espelho, sentindo medo
Sem segredos pra contar, alguém para amar.
E ali entendi que não devo parar a busca
Precisar de ajuda
E seguir à procura de um álibi
Buscar incessantemente, o quanto mais, melhor
Para que quando eu a encontrar
Ganhe a omitida magia
E tudo possa ser mais intenso que deveria ser.
Devaneios de um lunático
Olho no relógio e o tempo não passa
Você e suas caras fazem o tempo parar
Sem você o mundo é sem graça
E só há sorrisos quando te lembrar.
Quando a sua tristeza domina
Minhas piadas é o que anima.
Quando a alegria toma conta
São meus sorrisos que trazem à tona
Um universo encantado
Uma utopia de devaneios
Um céu estrelado
Um amor sem receios.
E se um dia alguém puder calar esse amor
Se conseguirem implantar pudor
Farei com que as montanhas se movam
Chuvas caiam e o sol apareça
Só para lembrar e garantir que não se esqueça
Que em qualquer escuro a sua luz
Que reflete em meus anseios
Destrói meus medos
E me faz querer viver.
E nas noites de frio insistente
Nos dias de calor latente
Paro por um instante
Encaro seu semblante
Me sinto menino inexperiente
Faço loucuras inconsequentes
Sinto um fogo ardente
Que queima o coração da gente
E me deixa ser um doente
Feito pra você cuidar
Um coração machucado te querendo para amar
Em uma simples frase de querer
Quero só você.
23 de abril de 2010
Eu encontrei
Em algum lugar que não sei qual
Existe um alguém que não sei quem
Há uma felicidade, não sei onde
Há um destino, mas não sei em qual horizonte.
Ela é a pessoa perfeita
Voz suave e corpo de sereia
Suas atitudes mostram uma vastidão
Suas ideias não têm dimensão.
E mesmo quando ela se propõe a errar
Sua humildade que lhe convém
Ser o igual que falta a alguém
Impossível não se apaixonar.
Vou vê-la em instantes
Logo ali virando a esquina
Reflete à lua os olhos de menina
Iluminando seus semblantes
Encontrei o que não encontrara antes
Só não sei quando, nem onde.
22 de abril de 2010
Déjà vu acanhado
Estou voltando ao passado
Ouvindo músicas que me relembram
Sinto como se depois não tivesse vivido
O domador foi domado
O exército conquistado
Alucinação sem sentido.
Nada estou insinuando
Tudo pode ter mudado
Não estou mais voando
Ando descalço
E num encalço da ironia
Não sobrou o cheiro do que sentia
Enquanto o tempo passou
Houve o meu regresso
Tudo continuou, tudo mudou
Foi-se o tempo em que eu dizia
Palavras de amor, chorava de dor
Por um querer sem sucesso
Por pais contentes
Por um país vivendo honestamente
Com medo do incesto.
Nada girou como eu pensava
O agora de tempos atrás veio à tona
Me cobriu de elogios
Me encheu de arrepios
Fui jogado na lama
Pela humildade que me restava.
“Não se sinta como um nada.
Tudo não passou de uma ilusão.
O tempo não regressou.
Você não vive de amor.”
E num surto de agonia
De nada valia enlouquecer
A noite fria me levava a você
Como a escrever uma poesia
Sem sentido, fazendo sentido
Sem haver mesmo tendo havido
Um dia atrás que nos remete ao futuro
Bate palma, pula muro do vizinho
Trata bem, carinho de leão
Dentro de um coração, gente e povo
E tudo começa de novo diferente
Outra vez comumente, um dia novo.
Artista do circo atual
Usa traje de mulher inculta
Se calça de desagrado
Julga o político culpado
E do bem não se desfruta.
O poder está em suas mãos
Vestir a carapuça ou viver a solidão.
“Lá vem o homem com a mala
Cheia de ideias novas, tentadoras
E você as veste e se despede
De uma opinião própria.”
Sua cabeça vazia
Não sabia o que via
Por meras não sentia
Tentava a glória
Virou história
Caiu na sarjeta e mendiga com fedor.
Pulseiras de ouro
Colar de diamante
Se compra, se vende
Vai à festa e se arrepende
É um mundo além do seu
Um reino distante
O rei está exilado
A rainha descontente
O clero desnorteado
É tudo culpa de um culpado
É tudo culpa dum safado
Dois ou três ordinários
Que te compraram com salários
Te usaram com ideias alheias
Você sem a sua opinião
Esteve sem armas na mão
Marionete da sociedade
Sem internet pra pesquisar
Não soube lhe dar com os problemas
E agora resta mendigar
É tudo culpa de um culpado
É tudo culpa de um safado
Que ousou te manipular.
21 de abril de 2010
Passou e de nada adiantou
Gostei de ter entendido que não entendo nada
Um amor de pessoa quem ousou falar de mim
Talvez eu queira que seja assim
Ser verdade alguma vez, uma mentira insensata.
Não se corte para morrer
Se esfaqueie para deixar de viver
E ver esse mundo infantil
Pessoas infantis; homens sábios por demais
Tão sábios que fazem errado, como eu fiz.
Olhe o relógio e veja que está errada
Tudo muda e nada é como só você quer
Nós somos o tempo e o tempo passa
Se passa muda, se muda vai à frente e não se atrasa
E alcança o ímpeto da mulher.
Arruma a franja, passa a maquiagem
Não sabe o momento da frenagem
Come a maçã e leva ao inferno terrestre contemporâneo
Subjuga ao ignorante que doravante há de recear
Por um dia querer amar e se machucar n’outro
E se perder em confusão.
Repentinamente cai em si
Tardia noite que era dia
Não soube o dom que possuía
E perdeu a oportunidade de calar-se perante o juiz.
Julgou, bateu o martelo e sentenciou
O fogo há de possuí-la
Entristece-me que tenha de ser assim
Não tenho dó de ti, mas de mim
Por ser inutilmente insuficiente
Desesperado por querer ajudar
Não conseguir e vê-la morrer
Por não saber crescer, saber viver, morrer
Crescer em mente
Viver de amor
Morrer contente.
Acordar um sono
Como o vento nós mudamos de direção
Os caminhos não são os mesmos
Os desafios são diferentes
Mais cabeças, novas mentes.
E se cair em contradição
Mais uma vez e eu não estiver aqui
Não haja com deméritos
O homem pensa a filosofia que lhe convém
Se for viável pensar, vai e não volta para finalizar.
Ouça o canto dos pássaros
Um rugido que vem de longe
Bate asas num mundo distante
Onde as ideias nas são as mesmas.
Não me livra das distrações
Mesmo que as traições me causem mal
Acusa-me de injúrias de amor
Por eu te tratar como quem
Não sabe se vestir sem ter alguém.
Soa o gongo da imortalidade
Dos sentidos da metáfora que torna à vida
Vence o mais forte e impetuoso
Enquanto torna-se fraco o honesto sentir
Não porque é impróprio lutar
Mas porque não entende o fluir
Da magia de um despertar de cada dia.
20 de abril de 2010
Dias antes, dias depois
Ei! Não me venha com conversas fiadas
Esconde as tuas armas e abaixe os escudos
Não me ataque. Não se defenda de mim
Sabe que não é assim que tudo funciona
E quando a realidade vier à tona
Não se espante,
Sente-se e não se levante
E veja que o amor hoje é irrelevante.
Já foi o dia em que reis mandavam
As rainhas tinham o ar soberbo da realeza
Hoje o dia é livre e cheio de arbítrios contrários
Não se prenda à vontade alheia.
Já não bastam todas essas guerras
As bombas nucleares jogadas por todos os lugares
A erupção dos desejos de alguém não infligem leis
"Voltem pra casa até antes das seis"
Evite andar desnudo evitando olhares indesejáveis
Mas viva sem a vergonha de se mostrar.
Já foi o dia em que o homem doma
A mulher não se porta como donzela
Tudo nos regride a um velho tempo, novo hoje em dia
Um acaso de nossas vidas
Dois amantes em Veneza.
Alucinação inquieta
Não me venha com presentinhos
Não quero saber do que é seu
Nem de seus beijos e carinhos
Sei cuidar do que é meu.
Não é uma mulher cheia de defeitos que vai me conquistar
Suas qualidades me fazem querer vomitar
Talvez essa minha insensatez a espante
Mas o espanto é passageiro e você me conhece
Sabe o que eu sou e sabe o que acontece
Quando alguém diz que te ama só por desejo
Eu sei cuidar de mim e dos meus anseios
E não vou sofrer por quem não valeu à pena.
Eu gostei do que me disse
Mas não das suas atitudes.
Talvez não me entenda agora
Há pouco tive um sonho
E nele você não estava, mas eu te amava.
Os anos se passaram e não entendia
As pessoas acordadas enquanto eu dormia
Quando diziam eu nada via
Quando me olhavam pelo o que eu dizia
Talvez eles fizessem enquanto eu parava
Ou então paravam enquanto eu fazia
Mas não me importa, vejo você na minha vida vazia.
Engole à seco suas palavras molhadas com fogo
Enquanto penso em você entro em desespero
Infinito sufoco, pedindo socorro
Por saber que você nem ao menos existia
Não quero saber do que é seu
Nem de seus beijos e carinhos
Sei cuidar do que é meu.
Não é uma mulher cheia de defeitos que vai me conquistar
Suas qualidades me fazem querer vomitar
Talvez essa minha insensatez a espante
Mas o espanto é passageiro e você me conhece
Sabe o que eu sou e sabe o que acontece
Quando alguém diz que te ama só por desejo
Eu sei cuidar de mim e dos meus anseios
E não vou sofrer por quem não valeu à pena.
Eu gostei do que me disse
Mas não das suas atitudes.
Talvez não me entenda agora
Há pouco tive um sonho
E nele você não estava, mas eu te amava.
Os anos se passaram e não entendia
As pessoas acordadas enquanto eu dormia
Quando diziam eu nada via
Quando me olhavam pelo o que eu dizia
Talvez eles fizessem enquanto eu parava
Ou então paravam enquanto eu fazia
Mas não me importa, vejo você na minha vida vazia.
Engole à seco suas palavras molhadas com fogo
Enquanto penso em você entro em desespero
Infinito sufoco, pedindo socorro
Por saber que você nem ao menos existia
Sofri no amor amigo
Foi muito diferente no começo,
Estávamos unidos para o bem dos nossos amigos,
Mas dessa união nasceu uma amizade
E da amizade, um amor.
Mas eu não conseguia me declarar,
Você não se abria pra mim,
Mas via o meu sentimento se aflorar.
Foram sete meses de agonia
Eu pensava, ensaiava,
Mas nada dava certo
Estava cheio de esperança
Em uma caixa de saudades vazia.
Ate que então tomei coragem
E pra você me declarei
Chamei-te para fugir comigo
O lugar pouco importava
E você disse que me amava,
Mas amava como melhor amigo.
Estávamos unidos para o bem dos nossos amigos,
Mas dessa união nasceu uma amizade
E da amizade, um amor.
Mas eu não conseguia me declarar,
Você não se abria pra mim,
Mas via o meu sentimento se aflorar.
Foram sete meses de agonia
Eu pensava, ensaiava,
Mas nada dava certo
Estava cheio de esperança
Em uma caixa de saudades vazia.
Ate que então tomei coragem
E pra você me declarei
Chamei-te para fugir comigo
O lugar pouco importava
E você disse que me amava,
Mas amava como melhor amigo.
Incógnita
Tardes em subordinada sensação
De tudo que poderia fazer
O que fiz foi apenas me lembrar de você
Tudo salientar o que passou
Nada mais do que noites e afins.
Segredar é deixar prevalecer
N’onde poderia parar sem confidências?
Mundo negro, vermelho de revoltas
Caras pintadas e reticências.
Sem portas abertas resta-me dar as costas
No tilintar das taças sou capaz
Será que ouvir faíscas é normal?
Enquanto o segredo se mantém seguro
Resta entre nós
Como os alemães destruirmos o muro.
Gargantilhas enforcam e enfeitam
Como um laço lasso
Pobre sentimento dissoluto
Da escuridão vieram as cores
Meu mundo do avesso
Por coisas ímpias o apreço.
Sinto dizer,
Mas chorar fez-me sofrer
Resta nada mais que esquecer
Mudar as coisas de lugar
Curar essa zaragata
Essa é a vida
Mantém-se inata.
De tudo que poderia fazer
O que fiz foi apenas me lembrar de você
Tudo salientar o que passou
Nada mais do que noites e afins.
Segredar é deixar prevalecer
N’onde poderia parar sem confidências?
Mundo negro, vermelho de revoltas
Caras pintadas e reticências.
Sem portas abertas resta-me dar as costas
No tilintar das taças sou capaz
Será que ouvir faíscas é normal?
Enquanto o segredo se mantém seguro
Resta entre nós
Como os alemães destruirmos o muro.
Gargantilhas enforcam e enfeitam
Como um laço lasso
Pobre sentimento dissoluto
Da escuridão vieram as cores
Meu mundo do avesso
Por coisas ímpias o apreço.
Sinto dizer,
Mas chorar fez-me sofrer
Resta nada mais que esquecer
Mudar as coisas de lugar
Curar essa zaragata
Essa é a vida
Mantém-se inata.
Sentido da vida
Visto que a perfeição jamais será alcançada pelo homem e que por mais que possamos lutar pela felicidade plena é quase impossível conquistar.
Agora você se pergunta, por que eu estou dizendo essas coisas?
Digo isso, pois fui uma pessoa que acreditava no bem das pessoas, sou uma pessoa que tento entender o sentido de elas serem tão incoerentes e seres pensadores que não pensam, e serei um mero poeta em busca do sentido da vida tentando mostrar para cada pessoa que o mundo não deve ser como é e/ou está e que todos sem exceção temos de rever nossos conceitos para tentarmos um dia pensar em tentar alcançar a felicidade plena.
A vida meus queridos não é apenas deixar com que as horas passem e sim aprender com cada momento, com cada sorriso, com cada lagrima, conquistas e desafios.
O sentido da vida é aprendermos que tudo o que passamos foi fruto de influencias, fruto da aurora do coração machucado pelas doenças malignas que as trevas nos causaram, fruto de uma independência em prisão perpétua.
Para entendermos temos de vivê-la e no final de tudo parar para ver todos os olhares que a ti foram dirigidos, explicados e mostrados os seus sentidos, os sorrisos que a ti foram dados mostrando que os momentos de tristeza são feitos para iluminar cada vez mais o valor deles e que é neles que se guardam fortalezas para a vitória da eternidade, os abraços dados para acolher a alma dominada pela escuridão de seus pesares, os beijos sinceros dando conforto ao desamparo e aconchego a quem amou e por motivos irreverentes o coração cessou essa loucura de amor, e também as lágrimas que caíram das faces agoniadas cansadas de ver a vida tomar tal rumo fazendo da tristeza a felicidade, do descaso a saudade, da dor a vontade, do pesadelo o sonho de viver uma eternidade, das trevas a luz, da mentira verdade, do oculto o concreto, do desamor o afeto, da perda a esperança, das luzes apagadas a dança levando a todos a leveza de que foi preciso para reconhecer tudo o que se passou e fazer do mal o verdadeiro amor, pois se na verdade somos amigos, na mentira somos irmãos, fazendo de tudo o que se passou apenas momentos, longínquos, desesperadores, mas momentos, que fizeram-te abrir os olhos e ver que o verdadeiro significa da vida é que na certeza do que é o amor apenas a sua incerteza é certa, assim como a certeza de que a vida é incerta, porém jamais isenta da idéia de que a incerteza da vida é de que não aproveitamos a vida e sim passamos despercebidos pelos momentos não menos importantes para que na eternidade possamos sentir o que na vida não teve sentido, a saudade.
Agora você se pergunta, por que eu estou dizendo essas coisas?
Digo isso, pois fui uma pessoa que acreditava no bem das pessoas, sou uma pessoa que tento entender o sentido de elas serem tão incoerentes e seres pensadores que não pensam, e serei um mero poeta em busca do sentido da vida tentando mostrar para cada pessoa que o mundo não deve ser como é e/ou está e que todos sem exceção temos de rever nossos conceitos para tentarmos um dia pensar em tentar alcançar a felicidade plena.
A vida meus queridos não é apenas deixar com que as horas passem e sim aprender com cada momento, com cada sorriso, com cada lagrima, conquistas e desafios.
O sentido da vida é aprendermos que tudo o que passamos foi fruto de influencias, fruto da aurora do coração machucado pelas doenças malignas que as trevas nos causaram, fruto de uma independência em prisão perpétua.
Para entendermos temos de vivê-la e no final de tudo parar para ver todos os olhares que a ti foram dirigidos, explicados e mostrados os seus sentidos, os sorrisos que a ti foram dados mostrando que os momentos de tristeza são feitos para iluminar cada vez mais o valor deles e que é neles que se guardam fortalezas para a vitória da eternidade, os abraços dados para acolher a alma dominada pela escuridão de seus pesares, os beijos sinceros dando conforto ao desamparo e aconchego a quem amou e por motivos irreverentes o coração cessou essa loucura de amor, e também as lágrimas que caíram das faces agoniadas cansadas de ver a vida tomar tal rumo fazendo da tristeza a felicidade, do descaso a saudade, da dor a vontade, do pesadelo o sonho de viver uma eternidade, das trevas a luz, da mentira verdade, do oculto o concreto, do desamor o afeto, da perda a esperança, das luzes apagadas a dança levando a todos a leveza de que foi preciso para reconhecer tudo o que se passou e fazer do mal o verdadeiro amor, pois se na verdade somos amigos, na mentira somos irmãos, fazendo de tudo o que se passou apenas momentos, longínquos, desesperadores, mas momentos, que fizeram-te abrir os olhos e ver que o verdadeiro significa da vida é que na certeza do que é o amor apenas a sua incerteza é certa, assim como a certeza de que a vida é incerta, porém jamais isenta da idéia de que a incerteza da vida é de que não aproveitamos a vida e sim passamos despercebidos pelos momentos não menos importantes para que na eternidade possamos sentir o que na vida não teve sentido, a saudade.
O Final
Após tantas palavras escritas em pedaços de papel o poeta vê a dor bater forte no peito, o coração se exaltar, a mente enfraquecer e os olhos umedecerem então na porta de mármore branco vejo as pessoas que me rodearam durante toda minha estadia nessa vida chorando triste pela minha ida, mas ao fundo, aconchegados pelo manto de suas lágrimas e acomodados pelos sorrisos em suas faces está à felicidade dos que me ajudaram, pois como sempre estiveram ao meu lado sabem da luta para conquistar a missão concebida a mim por Deus e sabem que é vendo-os felizes por saber que a minha ida será o bem, o inicio de uma nova vida, o meio de um todo e o final de uma vida coberta pelos mais obscuros sofrimentos derrotados pela luz de um coração puro.
Mas há algo estranho, eu aqui pronto para partir e sinto-me confortável deitado em um colchão de penas brancas, com a cabeça acomodada em uma almofada dourada, sendo que jamais vi uma despedida tão triste em meio de coisas tão belas das quais só estou desfrutando durante os últimos momentos donde estou.
De repente, uma luz intensa brilha sobre meu rosto, tão forte que os meus olhos foram se fechando aos poucos e como num piscar de olhos tudo escureceu, senti um arrepio e mãos me tocaram tão suave e divinamente e em partida vi de longe as palavras escritas na porta de mármore branco: "Nas vozes entrelaçadas no silêncio, vê-se que por mais que tenhamos dito palavras tocantes, apenas os olhares e sentimentos foram guardados."
Mas há algo estranho, eu aqui pronto para partir e sinto-me confortável deitado em um colchão de penas brancas, com a cabeça acomodada em uma almofada dourada, sendo que jamais vi uma despedida tão triste em meio de coisas tão belas das quais só estou desfrutando durante os últimos momentos donde estou.
De repente, uma luz intensa brilha sobre meu rosto, tão forte que os meus olhos foram se fechando aos poucos e como num piscar de olhos tudo escureceu, senti um arrepio e mãos me tocaram tão suave e divinamente e em partida vi de longe as palavras escritas na porta de mármore branco: "Nas vozes entrelaçadas no silêncio, vê-se que por mais que tenhamos dito palavras tocantes, apenas os olhares e sentimentos foram guardados."
O Poeta
Desde que me dou por gente, vejo coisas que poderia fazer com que eu tomasse certas atitudes que por ventura seriam prejudiciais a mim, mas a vida fez com que eu passasse por isso e em vez de seguir eu aprendesse com tais malefícios. Hoje no auge de minha consciência vejo as superficialidades que envolvem todo o ser humano e sinto-me na oportunidade de abrir os olhos das pessoas. O amor hoje tem marca e preço, não é mais sentimento. O amor hoje tem apenas beleza exterior, não é mais o fervor do coração. E tudo isso se ainda é que existe amor. Em minha opinião acho que há amor, que há pessoas que dão o devido valor a essa esplendida beleza que a vida nos fornece, mais esse amor é raro, onde apenas os bem-aventurados são capazes de tê-lo e senti-lo, pois de nada adianta dizer que acredita no amor e não realmente sentir toda essa magia que nos contorna.
Em desabafo englobando todos os poetas digo que é tola a idéia de que poeta só escreve porque tiveram amores frustrados ou não correspondidos,realmente temos uma inspiração, mas poetas escrevem o que sentem, poetas escrevem para passar para as pessoas o dom que possuem para descrever tudo o que os rodeia. Estou farto de dizer que poetas não têm pegada, não tem futuro, pois poeta tem mais do que qualquer um, poeta tem dons, amores e é maduro. Para finalizar gostaria de dizer que mais do que pessoas somos poetas, mais do que poetas somos amantes, e mais do que amantes, somos a minoria dominante.
Em desabafo englobando todos os poetas digo que é tola a idéia de que poeta só escreve porque tiveram amores frustrados ou não correspondidos,realmente temos uma inspiração, mas poetas escrevem o que sentem, poetas escrevem para passar para as pessoas o dom que possuem para descrever tudo o que os rodeia. Estou farto de dizer que poetas não têm pegada, não tem futuro, pois poeta tem mais do que qualquer um, poeta tem dons, amores e é maduro. Para finalizar gostaria de dizer que mais do que pessoas somos poetas, mais do que poetas somos amantes, e mais do que amantes, somos a minoria dominante.
Desabafo
Se os ventos soubessem que a chuva muda por sua causa, eles soprariam para onde você se encontra, pois os ventos me pertencem e eu pertenço a ti, onde todo sentimento que flui constante entra em colapso com as águas que rolam, sendo preciso para as águas rolarem o sentimento ser inconstante assim como os ventos.
Mas em profunda solidão vejo horizontes, mas horizontes distantes onde não a vejo, não a sinto, mas a desejo. O desejo de um calor onde os ventos batem frio, intenso de tal forma que mesmo vendo horizontes distantes serei capaz de buscá-lo, capaz de senti-lo e ver nele a esperança renascer em forma de luz, que tão triste se escondeu entre montanhas e vales esperando seu salvador buscá-la deixando-a sentir-se ofuscante, capaz de deixar o coração ardente e os olhos lacrimejantes.
A floresta está em constante transformação, onde o homem de lá saiu e tudo virou confusão, a flor deixou de ser flor, o manto da terra deixou de ser abrigo, o cantar dos pássaros deixou de ser sedução e o fogo deixou de existir fazendo de tudo solidão.
Se pedra traduz o que sou, seria incoerente dizer que um dia aqui se acolheu o pensamento de quem um dia amou. As pedras são duras, sem sentimentos e atrapalha o caminhar. Mas ninguém parou para pensar que é com as pedras que se constroem fortalezas, que são elas quem barra as águas ímpias de um rio em desordenada função, prestes a derrubar cidades, e são as pedras que servem de suporte para que os balões não voem enquanto nos distraímos com futilidades e os esquecemos em ventos fortes inquietos.
No sedentarismo dos corações vemos a infelicidade das paixões se entregando às tentações da vida, tentações carnais, esquecendo que só vivemos de sentidos e sentimentos, e que o futuro dos corações está cada vez mais caindo em trevas e ilusões onde apenas os que procuram um amor sincero e verdadeiro procurando enxergar alem de meros cabelos negros e olhos verdes, e buscando a felicidade a todo custo, mesmo estando ela em um poço sem fundo onde seu final é a morte.
Lembremos que a morte é o fim de algo que começou e o começo de algo que terminará, então se o poço onde fores procurar felicidade terminar em morte, não se surpreenda, mergulhe de cabeça, faça loucuras e quando o fim deste chegar verás que não foi nada menos do que algo ruim que morreu por ter começado e algo bom ter começado para que em um viveram para sempre possa terminar.
No arrependimento do vilão quando soube que o filme iria terminar vi que o lobo mal só foi mal porque de um amor nunca se apossou. Pode acreditar, se ele tivesse vivido o amor, experimentando o sabor do beijo doce queimando seus lábios, ele teria se arrependido e procurado correr atrás de corrigir os erros de seu passado e procurar o amor que achou estar perdido em prantos enquanto solidificava o ódio de um alguém que o fez sofrer, arrasou o pobre músculo em artérias onde correm em impressionante velocidade as gotas de sangue, as mesma estas que um dia saíram das feridas de quem foi machucado pela espada de palavras afiadas sem nexo nem consciência e que hoje imploram para derramar-se por esse amor que a fez sofrer mais foi o único que a fez voltar a realidade, que a fez voltar a viver.
Mas em profunda solidão vejo horizontes, mas horizontes distantes onde não a vejo, não a sinto, mas a desejo. O desejo de um calor onde os ventos batem frio, intenso de tal forma que mesmo vendo horizontes distantes serei capaz de buscá-lo, capaz de senti-lo e ver nele a esperança renascer em forma de luz, que tão triste se escondeu entre montanhas e vales esperando seu salvador buscá-la deixando-a sentir-se ofuscante, capaz de deixar o coração ardente e os olhos lacrimejantes.
A floresta está em constante transformação, onde o homem de lá saiu e tudo virou confusão, a flor deixou de ser flor, o manto da terra deixou de ser abrigo, o cantar dos pássaros deixou de ser sedução e o fogo deixou de existir fazendo de tudo solidão.
Se pedra traduz o que sou, seria incoerente dizer que um dia aqui se acolheu o pensamento de quem um dia amou. As pedras são duras, sem sentimentos e atrapalha o caminhar. Mas ninguém parou para pensar que é com as pedras que se constroem fortalezas, que são elas quem barra as águas ímpias de um rio em desordenada função, prestes a derrubar cidades, e são as pedras que servem de suporte para que os balões não voem enquanto nos distraímos com futilidades e os esquecemos em ventos fortes inquietos.
No sedentarismo dos corações vemos a infelicidade das paixões se entregando às tentações da vida, tentações carnais, esquecendo que só vivemos de sentidos e sentimentos, e que o futuro dos corações está cada vez mais caindo em trevas e ilusões onde apenas os que procuram um amor sincero e verdadeiro procurando enxergar alem de meros cabelos negros e olhos verdes, e buscando a felicidade a todo custo, mesmo estando ela em um poço sem fundo onde seu final é a morte.
Lembremos que a morte é o fim de algo que começou e o começo de algo que terminará, então se o poço onde fores procurar felicidade terminar em morte, não se surpreenda, mergulhe de cabeça, faça loucuras e quando o fim deste chegar verás que não foi nada menos do que algo ruim que morreu por ter começado e algo bom ter começado para que em um viveram para sempre possa terminar.
No arrependimento do vilão quando soube que o filme iria terminar vi que o lobo mal só foi mal porque de um amor nunca se apossou. Pode acreditar, se ele tivesse vivido o amor, experimentando o sabor do beijo doce queimando seus lábios, ele teria se arrependido e procurado correr atrás de corrigir os erros de seu passado e procurar o amor que achou estar perdido em prantos enquanto solidificava o ódio de um alguém que o fez sofrer, arrasou o pobre músculo em artérias onde correm em impressionante velocidade as gotas de sangue, as mesma estas que um dia saíram das feridas de quem foi machucado pela espada de palavras afiadas sem nexo nem consciência e que hoje imploram para derramar-se por esse amor que a fez sofrer mais foi o único que a fez voltar a realidade, que a fez voltar a viver.
O que é amor?
Sabia você que o amor é incerto?
Nada se sabe sobre ele a não ser a própria incerteza do que é.
O amor é uma fonte de alternância entre o que é e o que não é.
Amor é sentir o que não se sente,
É dizer coisas sem sentido
Mesmo que o sentido delas esteja claro.
É viver intensamente o que só se vive sem intensidade.
É saber que ama
Mesmo sem saber o que é o amor.
Amor é o que penso,
Mas nunca chegando a um consenso.
Amor é o saber,
O sentir,
O que é e o que não é,
É o sentido e a intensidade
De tudo sobre o nada.
Meu amor por você não se explica,
Ele apenas existe.
Nada se sabe sobre ele a não ser a própria incerteza do que é.
O amor é uma fonte de alternância entre o que é e o que não é.
Amor é sentir o que não se sente,
É dizer coisas sem sentido
Mesmo que o sentido delas esteja claro.
É viver intensamente o que só se vive sem intensidade.
É saber que ama
Mesmo sem saber o que é o amor.
Amor é o que penso,
Mas nunca chegando a um consenso.
Amor é o saber,
O sentir,
O que é e o que não é,
É o sentido e a intensidade
De tudo sobre o nada.
Meu amor por você não se explica,
Ele apenas existe.
Mulher dos sonhos
O sol está tateando meus olhos lá de fora
Ao mesmo tempo em que abrilhanta e dá cores
A uma estrela que vem surgindo no horizonte
Esta ainda longe sem formas
E quando perto está chegando suas curvas belas e delicadas vão se modelando.
Ela tem os cabelos de lindos fios castanhos dourado
Um olhar que com o brilho da lua encanta, com o sol incendeia
Seu sorriso abre espaço para minha perdição, alegria
Suas maçãs fazem com que a vontade de degustar com pequenas mordidas
Se torne uma obsessão por seus demais
O andar que me faz parar para apreciar o que a natureza tem de melhor
Suas curvas me fazem perder os sentidos
E as suas palavras fazem-me entender
O porquê de merecer tudo isso
O porquê de todos os perigos e dos arrepios.
E quando tudo vai escurecendo e sumindo
O sonho se vai, a realidade vem à tona
Olho para o lado e vejo você ali, todinha pra mim
Pego em suas mãos e começo a me declarar
Você é o sonho que sempre tive medo de sonhar, mas sempre quis ter para entender o que é amar.
Perguntas e respostas sem fim
As questões da vida estão dentro de nós
Em cada palavra doce com que fazemos
A confeitaria dos nossos dias nos traz os sonhos
E por que tanta maldade?
Já pensou menina em como cuidar do que mais se preza?
Presta-se a iludir-me com suas frases românticas
Seus atos de amor incondicional
Sua vontade de beber da fonte eterna dos meus beijos
Mas não compreende que não sou um algum qualquer.
Conduz-me a um lugar distante
Faz de mim um prisioneiro das suas maleficências
Cuida de mim como a um ursinho seu.
Não me maltrate como aos homens ímpios
Acaricie minhas pelúcias
Trata-me como a um vestido
Lindo e belo servindo apenas para enfeitá-la
Usa e joga fora.
Enquanto continuo a escrever para ti
Tentando responder às questões do meu coração
Como posso ter esse amor maltratado se ele nem ao menos existe?
Talvez me entregue à resposta que penso ao menos
As respostas estão no que somos e nos erros e acertos que cometemos.
Se assim escolher então parto para longe
Talvez lá eu encontre alguém como você
Mas totalmente diferente do que é
E quem sabe assim eu não possa
Entender que o amor não é ciência exata
E que sei que amo alguém
Só ainda não descobri quem.
Em cada palavra doce com que fazemos
A confeitaria dos nossos dias nos traz os sonhos
E por que tanta maldade?
Já pensou menina em como cuidar do que mais se preza?
Presta-se a iludir-me com suas frases românticas
Seus atos de amor incondicional
Sua vontade de beber da fonte eterna dos meus beijos
Mas não compreende que não sou um algum qualquer.
Conduz-me a um lugar distante
Faz de mim um prisioneiro das suas maleficências
Cuida de mim como a um ursinho seu.
Não me maltrate como aos homens ímpios
Acaricie minhas pelúcias
Trata-me como a um vestido
Lindo e belo servindo apenas para enfeitá-la
Usa e joga fora.
Enquanto continuo a escrever para ti
Tentando responder às questões do meu coração
Como posso ter esse amor maltratado se ele nem ao menos existe?
Talvez me entregue à resposta que penso ao menos
As respostas estão no que somos e nos erros e acertos que cometemos.
Se assim escolher então parto para longe
Talvez lá eu encontre alguém como você
Mas totalmente diferente do que é
E quem sabe assim eu não possa
Entender que o amor não é ciência exata
E que sei que amo alguém
Só ainda não descobri quem.
19 de abril de 2010
Cartas à mesa (o Brasil é nosso!)
As cartas me consolam
Jogadas à mesa
Passando o tempo como passatempo
Passa o tempo e o tempo não passa.
Não passa porque não tenho tempo
Tempo é um tempo sem tempo
Pelo menos o meu tempo é assim.
Assim como o tempo de Deus ainda é tempo
O meu tempo é sim tempo, sem tempo
Mas tempo de decisões indecisas
Mal formuladas suas respostas
Por não formulá-las ficaram estatizadas
Num governo ingovernável
Sem traços marcados por trajetos traçados
Suas linhas envergadas rumo a nenhum lugar
Com destino a lugar nenhum.
Transtorno e caos aéreo
Os trens estão prestes a colidirem
E os navios transitam livres
Onde nem a liberdade é solta
Estão todos entre cães
Que cometem assassínios
Assassinatos acobertados pelas leis
Não importa se somos héteros, mulheres calçando 52 ou gays
O que importa é que é jogo de vida ou morte
Eu peço seis, tu nove e todos doze
Talvez perderíamos porque eles têm o zap
Mas nós possuímos o baralho
Ganhamos um Brasil que foi dado à vista pelos índios
Pagamos à prazo o retorno
Reivindicamos o que por direito é liberto
O homem de preto é esperto
Mas nós somos donos de quem é dono de nós.
Jogadas à mesa
Passando o tempo como passatempo
Passa o tempo e o tempo não passa.
Não passa porque não tenho tempo
Tempo é um tempo sem tempo
Pelo menos o meu tempo é assim.
Assim como o tempo de Deus ainda é tempo
O meu tempo é sim tempo, sem tempo
Mas tempo de decisões indecisas
Mal formuladas suas respostas
Por não formulá-las ficaram estatizadas
Num governo ingovernável
Sem traços marcados por trajetos traçados
Suas linhas envergadas rumo a nenhum lugar
Com destino a lugar nenhum.
Transtorno e caos aéreo
Os trens estão prestes a colidirem
E os navios transitam livres
Onde nem a liberdade é solta
Estão todos entre cães
Que cometem assassínios
Assassinatos acobertados pelas leis
Não importa se somos héteros, mulheres calçando 52 ou gays
O que importa é que é jogo de vida ou morte
Eu peço seis, tu nove e todos doze
Talvez perderíamos porque eles têm o zap
Mas nós possuímos o baralho
Ganhamos um Brasil que foi dado à vista pelos índios
Pagamos à prazo o retorno
Reivindicamos o que por direito é liberto
O homem de preto é esperto
Mas nós somos donos de quem é dono de nós.
Save me!
Ando em disparada por onde não sei
Corto lugares escuros e pontes à meio
Não grito de receio
De alguém ouvir e decidir me salvar.
Tomei dipirona pra curar minha febre
Do peso nas costas de um amor enganado
Todavia estou humilhado, deitado por aí
Camisa rasgada, shorts cortados e pés descalços
Embaraçado nos fios de vida que me restam.
E tudo começa a escurecer
Sinto o chão sumir
A cabeça começando a inflar
O peito bombardeado inconscientemente
Veias e artérias entupidas de mentiras
Vergonha do meu propósito
De fazer alguém feliz.
Não uso das drogas para fugir para lugar algum
Não bebo para me manter onde estou
Seja qual for o meu destino, continuo seguindo-o
Trilhando meu caminho
Hoje vendo meus leais amigos um pouco atrasados
Choro por nada, um dia tudo
Mudo de carência flagelada
Vida amaldiçoada
Hoje estou sozinho, mas eles e Ele não me abandonaram
Só ficaram um pouco pra traz e até então não me encontraram
Nem eu os encontrei.
Um remédio tarja preta tomado sem algum conhecimento
Me faria bem em algum
Dos momentos felizes me disponho a reencontrar
Eu quero amar, não amor carnal entre homem e mulher
Quero um amor sincero de amigo, tanto que sou.
Se alguém encontrar
Chamem-me e me entreguem
Só não demore
Por lágrimas me escorrem, desta terrível solidão.
Salvem-me!!!
Corto lugares escuros e pontes à meio
Não grito de receio
De alguém ouvir e decidir me salvar.
Tomei dipirona pra curar minha febre
Do peso nas costas de um amor enganado
Todavia estou humilhado, deitado por aí
Camisa rasgada, shorts cortados e pés descalços
Embaraçado nos fios de vida que me restam.
E tudo começa a escurecer
Sinto o chão sumir
A cabeça começando a inflar
O peito bombardeado inconscientemente
Veias e artérias entupidas de mentiras
Vergonha do meu propósito
De fazer alguém feliz.
Não uso das drogas para fugir para lugar algum
Não bebo para me manter onde estou
Seja qual for o meu destino, continuo seguindo-o
Trilhando meu caminho
Hoje vendo meus leais amigos um pouco atrasados
Choro por nada, um dia tudo
Mudo de carência flagelada
Vida amaldiçoada
Hoje estou sozinho, mas eles e Ele não me abandonaram
Só ficaram um pouco pra traz e até então não me encontraram
Nem eu os encontrei.
Um remédio tarja preta tomado sem algum conhecimento
Me faria bem em algum
Dos momentos felizes me disponho a reencontrar
Eu quero amar, não amor carnal entre homem e mulher
Quero um amor sincero de amigo, tanto que sou.
Se alguém encontrar
Chamem-me e me entreguem
Só não demore
Por lágrimas me escorrem, desta terrível solidão.
Salvem-me!!!
Be somedody (homenagem e auto-desinência)
Moça encantadora de amores
Que leva consigo as mágoas do passado
Consequente ironia do presente inerte.
Cria um mundo ilusório de amores que nunca tem
Joga-os fora como se não sofresse
Talvez porque ao criá-los mais doesse.
Gosto de dar conselhos
Porque vivo numa sala fechada, entre espelhos
Tudo o que faço, falo, ouço, eu crio também
Aprendi a não me tratar com desdém
E trato meus amores, criados ou verdadeiros
Como se fossem partes de mim que me fazem inteiro.
Aconselho-te a entregar-se à magia das descobertas
Resgate seus amores tanto vividos quanto criados
Traga-os para si e faça deles a sua parte zumbi
Que morreu, mas que por ser seu ainda está aqui (em você).
Talvez eu a entenda por ser
Garanto que sou tanto quanto você.
Sabe quando você vê um mundo que te ilude?
Então se lembre de que não está sozinha
E eu também grito: “I'm alone, but want to be someone!”
Que leva consigo as mágoas do passado
Consequente ironia do presente inerte.
Cria um mundo ilusório de amores que nunca tem
Joga-os fora como se não sofresse
Talvez porque ao criá-los mais doesse.
Gosto de dar conselhos
Porque vivo numa sala fechada, entre espelhos
Tudo o que faço, falo, ouço, eu crio também
Aprendi a não me tratar com desdém
E trato meus amores, criados ou verdadeiros
Como se fossem partes de mim que me fazem inteiro.
Aconselho-te a entregar-se à magia das descobertas
Resgate seus amores tanto vividos quanto criados
Traga-os para si e faça deles a sua parte zumbi
Que morreu, mas que por ser seu ainda está aqui (em você).
Talvez eu a entenda por ser
Garanto que sou tanto quanto você.
Sabe quando você vê um mundo que te ilude?
Então se lembre de que não está sozinha
E eu também grito: “I'm alone, but want to be someone!”
Por isso
Não consigo mais escrever palavras bonitas
Deixei minhas saudades explícitas
Em mim sobrou o que é resto de outras
Às vezes entendo o que tenho
Sou pobre e não sei dirigir
Nada que me impeça de sair
Quebrar tudo, se arrepender e sorrir.
Encaro sozinho a minha estrada
Fico sério e faço piadas, piadas engraçadas
Sobre a sociedade jogada nas calçadas
Mendigando inatas.
Não consigo dizer palavras bonitas
Estou rouco e sem cordas vocais
Por tentar gritar por um mundo de iguais
Viver de coisas banais, coisas dos comerciais
Que nos entretém, controlam e mentem
Enquanto vivemos disso eles riem.
Encaro sozinho a minha estrada
Fico sério e faço piadas, piadas engraçadas
Sobre a sociedade jogada nas calçadas
Mendigando inatas.
De tanto não conseguir exercer minha função
Marionete da politicagem
Apelo pelo que sou, pela personalidade
Crio coragem e vou à luta pela causa
Ainda há o que lutar, pelo o que vencer
Por mim, pelo mundo e por você.
Massa desunida, problema hoje sem saída
Um futuro surrealista e uma vida a ser vista
De longe por quem esteve junto de nós
Perdi o papel e a caneta e a voz
Quem esteve do meu lado já desistiu
O homem livre caiu, a lei nos deixa em uma jaula de bichos
Estou aqui por isso e por isso
Encaro sozinho a minha estrada
Fico sério e faço piadas, piadas engraçadas
Sobre a sociedade jogada nas calçadas
Mendigando inatas.
Deixei minhas saudades explícitas
Em mim sobrou o que é resto de outras
Às vezes entendo o que tenho
Sou pobre e não sei dirigir
Nada que me impeça de sair
Quebrar tudo, se arrepender e sorrir.
Encaro sozinho a minha estrada
Fico sério e faço piadas, piadas engraçadas
Sobre a sociedade jogada nas calçadas
Mendigando inatas.
Não consigo dizer palavras bonitas
Estou rouco e sem cordas vocais
Por tentar gritar por um mundo de iguais
Viver de coisas banais, coisas dos comerciais
Que nos entretém, controlam e mentem
Enquanto vivemos disso eles riem.
Encaro sozinho a minha estrada
Fico sério e faço piadas, piadas engraçadas
Sobre a sociedade jogada nas calçadas
Mendigando inatas.
De tanto não conseguir exercer minha função
Marionete da politicagem
Apelo pelo que sou, pela personalidade
Crio coragem e vou à luta pela causa
Ainda há o que lutar, pelo o que vencer
Por mim, pelo mundo e por você.
Massa desunida, problema hoje sem saída
Um futuro surrealista e uma vida a ser vista
De longe por quem esteve junto de nós
Perdi o papel e a caneta e a voz
Quem esteve do meu lado já desistiu
O homem livre caiu, a lei nos deixa em uma jaula de bichos
Estou aqui por isso e por isso
Encaro sozinho a minha estrada
Fico sério e faço piadas, piadas engraçadas
Sobre a sociedade jogada nas calçadas
Mendigando inatas.
17 de abril de 2010
Não podemos
Você pode...
Ter um sorriso que me cega
Pensamentos que me possuem
Uma boca que me nega
Um abraço nos une
E um beijo que te entrega.
Eu posso...
Detestar tuas manias
Desatar em lágrimas por suas chagas
Pensar em ti com alegria
Viajar pelo universo nas horas vagas
Não querer te ter por perto
Mas de longe não vivo.
Se pudéssemos unir cada laço familiar
Talvez pudéssemos nos amar
Mas quem ama se dispõe a sofrer
Quem sofre se põe a chorar
Por chorar me entrego a você
Mesmo que meu coração não consiga
Jaz aqui um corpo que te desejou
Uma vida que se propôs a morrer por você
E um amor que se eternizou.
Ter um sorriso que me cega
Pensamentos que me possuem
Uma boca que me nega
Um abraço nos une
E um beijo que te entrega.
Eu posso...
Detestar tuas manias
Desatar em lágrimas por suas chagas
Pensar em ti com alegria
Viajar pelo universo nas horas vagas
Não querer te ter por perto
Mas de longe não vivo.
Se pudéssemos unir cada laço familiar
Talvez pudéssemos nos amar
Mas quem ama se dispõe a sofrer
Quem sofre se põe a chorar
Por chorar me entrego a você
Mesmo que meu coração não consiga
Jaz aqui um corpo que te desejou
Uma vida que se propôs a morrer por você
E um amor que se eternizou.
As Brumas de Avalon
O filme é contado por Morgana, filha de Igraine e Gorlois. Sua mãe, uma das três irmãs adoradoras de Avalon (deusa da terra e daquilo que aqui habitam, intermediadora entre o bem e o mal), é avisada por sua irmã Viviane(Grã-Sacerdotisa de Avalon) e por Merlin de que ela pariria o filho que salvaria Camelot do caos, mas que este filho não seria com seu até então marido (que morreria em breve) e sim com o rei “possuidor da marca do dragão”. Esta então se nega a seguir a isso, contudo, tendo visões é avisada por sua irmã de que Uther (o seu futuro marido e pai do premeditado salvador de Camelot) teria de ser acordado, pois seu marido Gorlois armara uma emboscada para matá-lo. Ela então o avisa. Ele acorda e se prepara para contra-atacar e em um duelo mata Gorlois. Com seu marido morto, casa-se com Uther e tem o filho chamado Artur. Um pouco crescidos, Artur e Morgana, são separados para que trilhassem os seus destinos (Artur vai treinar para ser rei e manter a paz em Camelot e Morgana será treinada para suceder Viviane como sacerdotisa de Avalon). Já preparados para seguirem os seus caminhos, Artur volta e torna-se rei após a morte de seu pai em uma batalha contra os saxões que desde o início tentam dominar o Estado (nesta Artur tem a força para levantar a Escalibur e detém o poder da mesma), e Morgana volta para a cerimônia de aceitação do novo rei. Lá descobre que está grávida e que seu filho é também de seu irmão, no qual, sem saberem, tiveram uma noite de amor no dia da fertilidade, e também descobre o fato de que seu irmão se casaria com Guinevere, uma moça cristã, de família real, que por ventura encantara-se certa vez por Lancelot, primo de seu futuro marido. Morgause irmã de Viviane amaldiçoa Guinevere e faz com que esta não possa procriar, ou seja, não daria a Artur um sucessor. Mal sabia Morgause que Morgana havia conseguido o que ela abominava, visando ter seu filho como futuro rei.
Ao descobrir o segredo de Morgana, Morgause, após tentar matá-lo, tem a ideia de criar o filho desta e formar nele uma astúcia soberba que só esta teria.
Morgana casa-se com o rei de Gales e vai para o norte, enquanto seu irmão luta para manter a paz em seu reinado onde os saxões há muito não atacam.
Artur luta também com sua esposa para tentarem fazer um sucessor e bêbado pede para que ela tenha relações na noite da fertilidade com Lancelot, mas de nada adiantou.
Em uma terra onde vive o cristianismo crescente na época e o paganismo místico, Artur enfraquece-se.
Já crescido o filho de Artur e Morgana, Mordred, volta para perto de seu pai, avisando-o de uma invasão dos saxões em vários navios construídos durante o tempo de trégua.
Guinevere foge com Lancelot para Glastonbury terra onde se situa “escondida” Avalon, mas vai para um convento cristão.
Lá avisa Morgana que após a morte de seu marido, rei de Gales, e perdendo seu poder para entrar em Avalon, se abrigava.
Esta volta, encontra os saxões na costa prontos para atacar e também Viviane. Elas retornam a Camelot e encontram tudo diferente e descobrem que Morgause e Mordred estavam transformando a cidade. Viviane mata sua irmã. Mordred mata Viviane e foge. Morgana vai até Artur e o faz ir à luta cumprir o seu destino.
Na luta contra os saxões e com Lancelot, seu fiel amigo, descobre que seu filho o traíra.
Os dois lutam e Artur matava Mordred que também o atinge.
Os irmãos tentam voltar para Avalon, mas não são aceitos, visto que esta sumira junto com sua Grã-Sacerdotisa.
Avalon já não existe mais, o cristianismo cresceu, os saxões tomaram conta de Camelot e Morgana vê que Avalon não morreu, apenas trocou de nome e se indaga de que um dia ela volte a ter sua real identidade.
OPNIÃO PESSOAL:
É um filme interessantíssimo, com uma história que prende a atenção por suas batalhas, seus temas medievais religiosos e místicos e com uma ordem cronológica das cenas em perfeita sintonia. Para quem gosta desse tipo de filme eu recomendo.
Ao descobrir o segredo de Morgana, Morgause, após tentar matá-lo, tem a ideia de criar o filho desta e formar nele uma astúcia soberba que só esta teria.
Morgana casa-se com o rei de Gales e vai para o norte, enquanto seu irmão luta para manter a paz em seu reinado onde os saxões há muito não atacam.
Artur luta também com sua esposa para tentarem fazer um sucessor e bêbado pede para que ela tenha relações na noite da fertilidade com Lancelot, mas de nada adiantou.
Em uma terra onde vive o cristianismo crescente na época e o paganismo místico, Artur enfraquece-se.
Já crescido o filho de Artur e Morgana, Mordred, volta para perto de seu pai, avisando-o de uma invasão dos saxões em vários navios construídos durante o tempo de trégua.
Guinevere foge com Lancelot para Glastonbury terra onde se situa “escondida” Avalon, mas vai para um convento cristão.
Lá avisa Morgana que após a morte de seu marido, rei de Gales, e perdendo seu poder para entrar em Avalon, se abrigava.
Esta volta, encontra os saxões na costa prontos para atacar e também Viviane. Elas retornam a Camelot e encontram tudo diferente e descobrem que Morgause e Mordred estavam transformando a cidade. Viviane mata sua irmã. Mordred mata Viviane e foge. Morgana vai até Artur e o faz ir à luta cumprir o seu destino.
Na luta contra os saxões e com Lancelot, seu fiel amigo, descobre que seu filho o traíra.
Os dois lutam e Artur matava Mordred que também o atinge.
Os irmãos tentam voltar para Avalon, mas não são aceitos, visto que esta sumira junto com sua Grã-Sacerdotisa.
Avalon já não existe mais, o cristianismo cresceu, os saxões tomaram conta de Camelot e Morgana vê que Avalon não morreu, apenas trocou de nome e se indaga de que um dia ela volte a ter sua real identidade.
OPNIÃO PESSOAL:
É um filme interessantíssimo, com uma história que prende a atenção por suas batalhas, seus temas medievais religiosos e místicos e com uma ordem cronológica das cenas em perfeita sintonia. Para quem gosta desse tipo de filme eu recomendo.
Amigos...
Quando ouvimos o som dos anjos, suave e doce, nos pedindo para sermos atenciosos e olharmos para todos os lados, assim temos de fazer, porque somente pelo fato de anjos nos falarem já é motivo de entusiasmo e alegria.
Os males de um caminho imprudente nos fazem tropeçar nas pequenas e grandes pedras, cair, ralar todo o corpo e pensarmos em desistir. Mas é para isso que temos anjos que nos aconselham, nos abrem os olhos e fazem-nos acreditar que há um motivo para levantar e seguir; que com algumas velas iluminam tal caminho obscuro e andam conosco para a vitória em longo prazo.
Sua presença divina consente com a ironia dos destinos e seguimos nossos caminhos com alguns anjos que encontramos por entre nossos passos incertos. Esses anjos são chamados de AMIGOS.
Os males de um caminho imprudente nos fazem tropeçar nas pequenas e grandes pedras, cair, ralar todo o corpo e pensarmos em desistir. Mas é para isso que temos anjos que nos aconselham, nos abrem os olhos e fazem-nos acreditar que há um motivo para levantar e seguir; que com algumas velas iluminam tal caminho obscuro e andam conosco para a vitória em longo prazo.
Sua presença divina consente com a ironia dos destinos e seguimos nossos caminhos com alguns anjos que encontramos por entre nossos passos incertos. Esses anjos são chamados de AMIGOS.
Solidão imaginária
Cada manhã que me desperta de um sonho sempre inacabado
Começa uma história que nunca foi escrita
Nas vãs palavras de um auto-sacerdote sábio
Proferem-se inocentes e insanas palavras malditas.
Minha cabeça sente o corpo e o faz movimentar-se
Contudo tudo o que penso me move para o vácuo
Vácuo de sentimentos e saberes
Sábias palavras de maldizeres
Que me partem em dois caminhos quase que incertos
Por suas incertezas os ouros que enfeitam e ornam
Guardam meu eu em seu coração de pedras preciosas
Duras como rocha e límpidas como água que deságuam.
Na solidão dos meus dias
Construo amigos dos quais nem o vento poderá levar
Simplesmente pelo fato de eles não existirem.
Procuro por eles em qualquer vala, esquina que me enxergam os olhos
Talvez não os ache por não senti-los
Ou então esteja embriagado demais para tocá-los.
Nada bebo. Nada falo. Nada faço.
Talvez me mantenha inquieto por não poder me embebedar
Mesmo em sanidade, vejo-me bêbado de um amor que nunca se propôs a chegar!
Começa uma história que nunca foi escrita
Nas vãs palavras de um auto-sacerdote sábio
Proferem-se inocentes e insanas palavras malditas.
Minha cabeça sente o corpo e o faz movimentar-se
Contudo tudo o que penso me move para o vácuo
Vácuo de sentimentos e saberes
Sábias palavras de maldizeres
Que me partem em dois caminhos quase que incertos
Por suas incertezas os ouros que enfeitam e ornam
Guardam meu eu em seu coração de pedras preciosas
Duras como rocha e límpidas como água que deságuam.
Na solidão dos meus dias
Construo amigos dos quais nem o vento poderá levar
Simplesmente pelo fato de eles não existirem.
Procuro por eles em qualquer vala, esquina que me enxergam os olhos
Talvez não os ache por não senti-los
Ou então esteja embriagado demais para tocá-los.
Nada bebo. Nada falo. Nada faço.
Talvez me mantenha inquieto por não poder me embebedar
Mesmo em sanidade, vejo-me bêbado de um amor que nunca se propôs a chegar!
16 de abril de 2010
O amor é...
Amor: É o que te fortalece, te conquista, te faz ver na pessoa amada qualidades e defeitos que na grande maioria das vezes nos surpreendem; é o que te faz sentir capaz de suportar tudo; que se rala, se machuca, se mata, que é realmente sofrimento às vezes, mas se rala e se machuca para entender que há alguém para passar o remédio e curar, se mata para entender que há sim algo muito maior do que apenas a singela vida aqui na terra, pois transpassa as barreiras da realidade[não entendo isso... as pessoas quando dizem que são realistas apenas dizem coisas pessimistas. Uma das palhaçadas ignorantes do ser humano. Todos que pensam assim, não terão muito crescimento...eu penso isso, é a minha exclusiva opinião], é sofrimento porque temos que sofrer para aprender não é mesmo?; amor é viver intensamente cada novidade, mesmo que esta já não seja tão nova assim;é saber perdoar, errar, pedir perdão, acertar, mudar o que precisa e não tudo, pois quando pedimos para que as pessoas mudem demais é porque estamos querendo fazer a nossa perfeição[egoísmo] e deixar como nós queremos, visto que se assim for não terá mais graça, pois saberíamos cada passo do outro; resumindo amor é tudo na vida de toda e qualquer pessoa, mas é tanta coisa que acaba por não ter uma explicação exata do que é.
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