29 de julho de 2011

1º Sorteio de livro para os seguidores.

Nesta noite de 30\07\2011 foi realizado o sorteio do "1º Sorteio de livro para os seguidores" com o apoio das Livrarias Saraiva, através do site de sorteios online: http://sorteiospt.com/sortList/.

O prêmio é o livro: "Os sofrimentos do jovem Werther" do Autor: Goethe
E os vencedores são: 1º Natália Aline e 2º Anderson Oliver.


Observação: Lembramos que o segundo colocado apenas levará o prêmio se em dentro de duas semana não for possível entrar em contato e localizar o primeiro vencedor.
*O sorteio foi feito pelo site online e mostrado por imagens para vocês para que não haja desentendimentos e tudo seja feito de maneira honesta para o bem de todas as partes.


Muito obrigado pela leitura e por seguir o nosso blog. Assim que houver a data para o próximo sorteio divulgaremos via Facebook, Twitter e Orkut.

Beijos e abraços.

L. Aguinaldo
"A vida tem sentido."

26 de julho de 2011

Bem vindo à certeza


Talvez a salvação dos meu dias

Talvez o revés de algum momento de má sorte
Talvez o que há dentro do copo que acaba de esvaziar-se
Talvez a certeza do que dura enquanto resta-nos a respiração
Talvez a incerteza do caminho não tome minhas palavras
Talvez tantos talvez não fizessem sentido se eu tivesse escrito
Esse breve poema para quem mais me tem lido.
Talvez eu tenha sabido que não sei de quase nada
Mesmo sentindo o mais sábio do mundo.
Tudo isso para dizer que talvez sejam 2 meses importantes
Pois talvez os dias que não esteve tivessem sido desinteressantes
Talvez... Talvez... Talvez...
É talvez tudo seja verdade... ou não...

E talvez seja onde o poeta não saiba o que dizer ou então o significado de talvez...

25 de julho de 2011

Eu, (enquanto houver você e a sociedade)


Eu vou pisar na tua mansidão,
Chacoalhar a multidão,
Até todo seu torpor desmoronar.
Eu vou expulsar a tua crueldade
Te ensinar o que é pensar de verdade
Te mostrar a diferença
Entre o que é ilusão e amor de verdade.
Eu vou poder voltar a beijar o anel
Declamar ajoelhado histórias de cordel
E acima de tudo dar o primeiro lugar a quem está no céu.

Eu quero você
Quero seu café da manhã e seu pão
Quero acordar ao seu lado mesmo que seja em vão
Quero porque insisto e insisto por amor
Eu quero descobrir por quê e aonde estou.

Eu nunca soube lidar comigo mesmo
Sempre maltratando meu ego a esmo
Fico desorientado achando meu passado
Cama, internet, sempre dormindo no mundo conectado
E ainda consigo saber que sou insalubre
Mal que oro para que Deus cure
E que a minha impureza não seja empecilho
E meu trem que parte para a sua estação
Vou me mudar para o fundo do seu coração
E conquistar o espaço que nesse mundo nunca pude ter.

Eu quero você
Quero seu café da manhã e seu pão
Quero acordar ao seu lado mesmo que seja em vão
Quero porque insisto e insisto por amor
Eu quero descobrir por quê e aonde estou.
Eu quero descobrir se com você eu posso ir
Ou preciso ficar aqui te abraçando e beijando quando pedir.
Eu só quero a ter aqui.

19 de julho de 2011

Pintada a óleo



Ela tem o corpo de um precipício
Altas horas da noite e sua visão clara
Revela no sopro o que a flauta clama
Toda tela pintada a óleo revela seu vício
Do frio que alimenta teu arrepio
E de te ver já caio na tentação da maçã negra
Mordida e degustação, sonho e frustração
Não posso tocá-la que o abismo me persegue.

A poeira que sopra do quadro
Tua face em escalas de cinza
Torna para mim um fardo
Nunca olho como se a imagem fosse minha
Nunca sangrou meu peito pela tua ausência
Nem mesmo parou minha respiração na tua presença
Houve apenas segredos, adulto-imprudência
Nego meus preceitos
Nego minha inconsciência
Nego tudo quando teus olhos insinuam minha convalescença
Só não nego que tenho defeitos
Mas nego que eles tenham em você alguma semelhança
Apenas os tenho e ninguém nota nenhuma diferença
Já você, estática, em óleo formosa, ora por mim
Enquanto faço da minha vida o fim e o conforto
Caçando o precipício que encontrei apenas em teu corpo.

Óbvio



Uma rima óbvia
É óbvio que você não entende
Subjuga toda pedra que se forma
Acha-se maior que o Onipresente
Trata-se de enganar-se
E eu nego a tua profana audácia
Tua vela direcionada contra o vento
Pronta para prostrar-se à favor de si mesma
Pelo ego que traz consigo.

Eu lamento
Sua falta de sabedoria
Ousada, compara-a com a minha
Eu sou diferença – homem cego que pensa
Você não é nem si mesma
É parte da água fria que congela qualquer tempo
E não falo de paixão ou qualquer fervor
Falo da geladeira vazia
Que se serve de ilusão fria
Ostentando sonho de amor.

Não consigo deixar que minha rima,
Por mais que a obviedade a torne minha,
Torna-se sua enquanto sua ausência conforta.

E tão obviamente
Você julga a rima pobre.
Tua consciência podre,
Imunda e sem fundamento,
Não consegue plantar minúscula semente
Por não saber ser óbvio por dentro
E não estamos falando de sentimento
E sim que é óbvio o que sinto
E é tudo questão de pressentimento
Pois agora pressinto
Que enquanto você está lendo
Sua mente está rejeitando
E o seu coração chorando
Seus pelos arrepiando
E continua não entendendo.

E eu nessa história?
Continuo andando
Escrevendo para quem continuar lendo
Quem sabe transformando
Tão obviamente pelas palavras sinceras
Não digo que sejam belas
Mas pararam as feras para lê-las.

Então que seja assim
Eu dizendo, você lendo,
Mal interpretando, alguns entendendo,
E obviamente, todos vivendo.

17 de julho de 2011

Distância arrependida

Eu escrevo como se você estivesse aqui
Ou vindo de algum lugar distante
Tem mar que chora nas pedras da praia
Ouvindo o poeta contemplando o horizonte.

O sabor da relva que brota do cheiro
De dois corpos molhados pela chuva
Não basta ser o que eu quero
Preciso de bisturis e uma luva.

Tenho que transformar meu medo de sentir
Em piano de caldas e tocar para dormir
A mulher que eu vejo tão distante daqui
E agora tão perto depois que pressenti
Que sozinho como estou aprendi a amar melhor
Mas prefiro acreditar que a vida é insensata
Ninguém deve cuidar da minha
Mas eu quero entrega-la para o seu coração
Enquanto a cinza do céu pairar sob as nuvens
É mais fácil correr que pular
É simples não sofrer, mas é muito melhor amar.

Nos momentos em que sei onde estou
Procuro na palavra passado como sou
Percebo que meu futuro é indecifrável
Meu presente é a causa
Nele ainda não encontrei nenhum amor.

Eu não me entendo
Por isso vivo
Por qual motivo estou como me sinto
Sem amor, amo e sobrevivo
É disso que eu preciso
Viver comigo longe do paraíso
Porque na estrada, com ou sem perigo
O fim nunca é castigo
E em algum lugar a encontrarei
E você virá comigo.

Por isso eu escrevo como se você estivesse aqui
Ou vindo de algum lugar distante
Os nossos destinos se cruzam logo ali
Só é preciso nos olharmos no mesmo instante.

16 de julho de 2011

Escondido embaixo do tapete



Ser o que sou é indiferente para um amor
Ele quer que eu seja tudo o que há em mim
Ela é doce quando olho e seus defeitos
Chegam a tantos que nem me importo com a minha dor.

Rimar as palavras mesmas
Não é falta de criatividade
E sim sentir o que todos pensam que sabem o que é.

A tendência da mulher que amo
É gostar de caras que não amam ela.
E a futilidade do coração me irrita!

Seria tão mais fácil entregar a chave
Para o coração que está embaixo do tapete
Junto minhas claves e toco na despedida
Canções com clarinete.

Tenho dificuldade com o que escrevo
Porque ela nunca entenderá o que eu sinto
É mais forte que toda sorte com seu pé de cabra ou trevo
E terminar como comecei é o que sempre pressinto.

Eu só queria que você
Tivesse olhado para mim.
Mas seus olhos estavam fixos em algo que o mundo todo vê.
E nesse mundo eu sou invisível.

13 de julho de 2011

Buscar, Encontrar e Amar



Seu olhar mora longe
Entre mares, montanhas e céus
Até as estradas de pedra e areia
Nas curvas do horizonte
Vendendo os sonhos meus
Ganho de troco e troco
Um pedaço de papel
Por seu sorriso de sereia.

Seu falar embaça a janela
E quando passo a mão para ouvi-la
Vejo lá fora meu passado
Não vejo sol, me sinto cansado
Mas se reparar ao lado
Tem a janela sua
Que embaça quando você sua
De saudade de quem nunca teve
Passa a mão, e sente o futuro leve
Tocando seus dedos, cobertos de medo
Insanos de coragem
Faz sua bagagem
Que estou ligando o carro
Um futuro a dois não custa caro
Quando o coração é o preço a pagar.

A distância entre nós
É uma conversa de vizinhos
Espero-te ansioso, ventos a sós,
Trocas de sorrisos, palavras e carinhos.

Sei aonde está
Levante-se que estou indo te buscar
Grite-me com sua voz de ninar
Suas palavras tornam-se  sussurros no ouvido
E sinto ainda só, me abraçando comigo
Que encontrei a porta. Vou entrar
Para te mimar
E entender em um só segundo
O que é a trindade: Eu, Você e Nós
É Buscar, Encontrar e Amar.


Encontro de Sol e Lua



Olha lá fora o sol
Está sorrindo sem motivo
Sua felicidade sem sentido
Pesca olhares sem anzol
Tem mares de nuvem branca.

Sem tristeza chove e orvalha em algum lugar
Se aqui quem reluz é o rei
Há algumas milhas daqui a festa é lunar
Luana está acordando eu sei
Porque já olhou para o porta retrato na janela
Está escrito no céu alumiado: “Hoje o dia é dela”.

As luzes Amarelas Ultra Violeta
Vão dando cores a mais no seu andar
Ela pega sua bicicleta
E voa porque o seu destino é o infinito sonhar
Com algum esbarrão de sapo
Em qualquer lugar pode estar seu príncipe
Vestido de cetim ou com algum farrapo.
O coração é um fosso de água invisível
Sem nenhum sentido plausível
Para qualquer segredo lido em sua mão.

Luana vira a esquina de lá
Ninguém entende o próprio destino
Escorrega e cai de pernas para o ar
Olha direta e fixamente para o vigésimo andar
E adormece com a última imagem do seu coração parado
Por algum motivo parece ter achado
Naquele palestino que desceu para salvá-la.

Solano pensava diferente de qualquer
Mané playboy que só quer saber de acabar com o sistema
Que eles mesmos fazem parte.
Ele sabe o que quer
É rico e trabalha honestamente
Faz o bem e não olha a gente
Que diz o que quer e nunca fala o que sente.

E mais um capítulo se encerra
mostrando que a luz do dia faz toda diferença
E mesmo que essa louca vontade de começar a cada dia
Uma nova história de amor com aquela que o olhou
Faz crescer toda eloquência
De quando se ama além de qualquer torpor
Nunca por obrigar-se a não estar só,
Pois sozinho o monte termina logo
E o laço termina no nó
Ama-se simplesmente por amor.

E no final do dia
Eles saíram para jantar
Beijos... beijos... e cantaram Rock and Roll.
Assim termina o dia do sol que sorriu
E da lua que orvalhou.

12 de julho de 2011

Na janela a rua


A lua já saiu e você continua
Chorando na janela olhando para a rua
Com os pés descalços
Pensando no asfalto
Que me traria para perto de ti.

O sol brinca de pique-esconde
Caiu chorando na noite de chuva
E você na janela olhando para rua
E os prédios escondendo a vista nua
Do horizonte atrás
E você não vê mais...

Aonde eu estou
Por qual caminho eu vou
Descobrir que você está pensando em mim.
Eu não vou desistir
Superar quando cair,
Mas se você continuar esperando
Na janela do teu quarto
Olha para trás que vou estar
Sorrindo para ti.

11 de julho de 2011

E esse eu. Amor entre os “Pês”

Por que não diz o quanto me ama?
Palavras podem não bastar, mas confortam
E os dias podem não passar enquanto meu coração chama
É por isso que os meus olhos esperam
Por uma carta vinda de qualquer lugar que você esteja.

Por que insiste em fingir tanto assim
Pode ser que daqui a alguns dias eu não possa mais estar aqui
E será que me amaria mesmo que eu estivesse em outro lugar?
Se você esquecesse teu orgulho de mulher
Nessa história haveria três sujeitos: eu, você e o amor.

Por que sentar só numa poltrona de dois lugares
Posso acompanha-la até onde nem o sol a satisfaz
Se eu não sonhar contigo não haverá ninguém mais
E essa sua vontade de estar sozinha será fácil demais
Para quem pode se aventurar a amar-me muito além de poucos olhares.

Por que insisto em querer-te aqui?
Pode ser que esta luta seja apenas minha
E eu a queira sozinho, mas não há pessoa além de mim que está sozinha
Um que só não é dois porque a soma não tem um igual
Porque não há explicação que seja menos natural.

Por amar quem não vê
Amo a mim primeiramente
Muito ainda porque
O amor nasceu sobre ti anteriormente
Respondendo a tudo o que eu perguntava.
Perigoso desafiar o hoje
Porque o futuro pode ser o seu passado antes de me conhecer.
Perigo. Prefiro me chamar assim e fazer tudo diferente sem retroceder.



10 de julho de 2011

Cada estrofe com seu "s" de vida

Confio na sua palavra
Sua sede de mostrar-se
Sua insônia de quando sonho
Cada um com seu propósito.

Nunca me prestei a tanta covardia
Sempre confiei em quem achei que merecia
Sua boca doce revela medíocre
Ninguém é dono de outrem nem de propósito.

Só quem está longe conhece a dor de mim
Quem está perto nunca olha os céus
Quando se acha que está acima de Deus
Sempre soube que não sou assim.

Tenho minha vida e meus princípios
E a cada dia passo a vive-los mais verdadeiramente
E a cada passo errado, oro mais intensamente
Toda oratória da boca é aceita milagrosamente, não é ridículo.

Agradeço-te por entender que sou assim
Saudade de quem cuidou de mim
Se o meu caminho é amar, que não seja cego
Ainda que seja maior que meu ego.

Nasci para fazer o bem
Sentença minha é orar por quem
Se perdeu algum dia
Não quero sorrir de quem está a chorar. Alguma filha.

Ao meu lado sempre existirá corpo e matéria
Só não posso deixar de ver o espírito
Se o mundo te engana, amor ou amigo
A quem não me acredita, não quero miséria.

Muito obrigado quem está longe
Sempre bom entender que não estou só
Se o frio é gelado, há inverno que esquenta quem está só. Dó.
Muito obrigado. Vejo-te no meu horizonte.

7 de julho de 2011

Mendigo de si mesmo



Ligaram para mim para me pedir dinheiro
Querem comprar cachaça para esquecerem os problemas
Por que não pedem para eu lhes dar abrigo
Ninguém quer um amigo
Que lhes dê arroz, feijão, cobertor e livros.

As pessoas querem o que não têm
E eu que quero só o que me faz bem
Não tenho dinheiro a oferecer
Mal tenho para mim, mas dou para você
Se você prometer que vai ser meu amigo também.

Os humanos dão valor ao inútil
Sou tão pouco, mas sou útil
Quem disse que abrigo não esconde o frio?
Eu quero mostrar para os inimigos do Brasil
Que aqui tem gente decente
Só não as vejo na minha frente.

É melhor falar da gente
Meus amigos e meu amor
Que é o que não importa para ninguém
E com isso vou mostrar que sou diferente
Que sou humano e sinto dor
Dor de querer o bem
Não vivo por ninguém, mas vivo para ver sorriso no rosto de alguém.

Esse pode ser qualquer um
Desde que não queira nenhum drink barato
E se contente em fazer o bem comum
E em troca, receber um abraço apertado.


4 de julho de 2011

Quero mesmo dizer

Eu queria falar de amor,
Mas agora é impossível.
Estive andando na rua e senti pudor,
Sem nenhuma forma de sobrevivência possível.

Eu queria dizer que sinto,
Porém a cada suspiro pressinto
Que nunca vou alcançar a moça do outro lado da calçada
Linda, ar intelectual, olhar penetrante, parecia cansada.

Eu queria tanto
Viver ao invés de ficar desejando,
Mas como faço se ela não olha para mim?
Continuo andando ou colho essa linda flor de jardim?

Eu queria não precisar querer
É tão bom ludibriar-se em ter
Mesmo que eu não queira ter, mas sim
Fazer alguém com algum sorriso maior, enfim...

Eu só preciso atravessar a rua
Dizer que um sorvete e longo papo não nos fará mal
Meu relógio aponta que a hora é sua
E amar-te será meu ponto final.


Sobre afins do sonho

O véu que o vento leva
Voa e viaja para alcançar teu sono.
Vossa Majestade, amada minha,
Venho a entrar-lhe no sonho
vasculhando e talvez até encontro
Alguma palavra que a descreva.
Talvez pergunte à natureza.
Teu mistério é tua beleza,
Teu rosto sério, toda singeleza,
Tenho esmero em sonhar com minha princesa.

A utopia que me invade
Transforma alazão em animal selvagem,
Não perde a beleza, mas sobra-lhe a coragem,
Pela bela donzela que me resta apreciar,
Embaraçou meu modo de pensar, bem como meu jeito de ser.
Encantamentos sutis, devaneios à parte,
Parece-me que por ironia estou com sorte,
Desafio outrora a minha própria morte,
Enquanto perco-me nos mais obscuros caminhos
De céu vermelho rosa, e chão afiado espinho,
Para que na brisa doce, possa encontrar a tua essência
E te levar comigo, encontrando enfim, minha sobrevivência.


3 de julho de 2011

Essência tua



Todo rum tem a sua essência
Tal verso com tamanha ambiguidade
Quando sabemos que falo de ti.
Rum é sabor de beijo seu.

Tamanha é a doçura e efervescência
A causa desse arrepio e reciprocidade
Das lágrimas minhas de quando você sorri.
Essência é tudo em ti que se torna meu.

Um cálice já é o bastante
Para que eu não queira sair daqui
Embebedado por tal fervura incessante.

Peço tua presença nas orações que me permiti
Orei, orei, orei, e tua solidão achou-se distante
E amo-te, assim como o rum que bebi.


1 de julho de 2011

Gosto de amor



Para me encantar é tão simples.
Adoro bolacha com requeijão.
Tem gosto parecido com arroz e feijão.
Tem aparência de bombom.
O nome não tem nada a ver com pão,
Mas o que está dentro é tão doce
Que me sinto tão perto como se fosse
Num dia deserto, alguma miragem de você.

Não precisa fazer nada para me agradar.
Só de ver os lírios já consigo lembrar
De você sorrindo sem nada dizer,
Enquanto eu fazia o mesmo jantar,
Em que tinha de sobremesa,
Uma volta em torno da mesa,
Só para poder te alcançar,
Te lambuzar de fundi de morango,
Dizer que te amo,
E sentir que gosto de amar
Quando tudo tem gosto de amor.


Amor que vale a guerra



Eu vou agarrar essa guerra
Consagrar minha honra
Sangrar meu coração sobre pedras,
Montes, hoje, antes e agora.

Suspeito de meus inimigos
Canalhas invisíveis, soldados insensíveis
Que me ferem com fogo de paixão que não vivi.
É por isso que é guerra. E eu estou aqui.

Vou sem armadura ou espada de prata.
Meu coração é forte o suficiente para chorar
E é por isso que a guerra é insensata
Enquanto se luta sem amor. O importante da guerra é aprender a amar.

Pelos estreitos caminhos,
Pelos afiados espinhos
Que fazem marcas para eternizar
E eu nunca esquecer que eu lutei por querer amar.

E o final da guerra que mais era
uma simples noite longe do que mais era importante:
A presença daquela
Que me fez cortar a pele, e tanto montes,
Para sonhar com ela enquanto estava distante.